Neuropsicologia da formação a aplicação prática
27 de Julho de 2023
A neuropsicologia integra a psicologia e as neurociências e demanda que o profissional tenha conhecimentos de Neuroanatomia, Neurofisiologia, Neuroquímica, Psicofarmacologia e Neurologia com domínio das técnicas de entrevista clínica e diagnóstica, psicopatologia, compreensão dos processos da inteligência, atenção, memória, raciocínio e cognição no geral. Além disso, o profissional precisa dominar as técnicas de avaliação psicológica, psicologia do desenvolvimento, psicobiologia das emoções e noções de psicometria para aplicação e interpretação dos testes que são usadas na avaliação neuropsicológica.
Com isso, a neuropsicologia é um campo de atuação profissional que apresenta recursos e ferramentas para investigar e propor intervenções das funções e alterações cognitivas, emocionais e comportamentais e possíveis lesões ou disfunções cerebrais.
As lesões cerebrais, são entendidas como situações que envolvem ação direta no cérebro gerando danos em sua estrutura e funcionamento por uma lesão física que pode ser provocada por traumatismo cranioencefálico (TCE), acidente vascular cerebral (AVC), tumores cerebrais ou outras condições, por exemplo.
Já quando nos referimos ao termo “disfunções cerebrais”, entendemos que essas são alterações nas funções psicológicas como a atenção, memória, linguagem, habilidades visuais, julgamento, regulação emocional, habilidades motoras e tomada de decisão associados a quadros psicopatológicos como ansiedade, depressão, transtorno afetivo bipolar, dependência química, ou outras doenças.
É importante também considerar que situações de estresse e de sobrecarga também podem influenciar nas queixas de esquecimentos, dificuldades de concentração e dificuldades para planejar e executar uma atividade do dia a dia e com isso, a avaliação se torna um diferencial auxiliando no diagnóstico e, posteriormente, na intervenção mais adequada para cada caso, já que o (a) neuropsicólogo(a) também pode administrar testes sobre aspectos psicológicos como humor, regulação emocional, comportamento e personalidade.
A neuropsicologia é uma área ampla, que contempla a Neuropsicologia clínica, Avaliação Neuropsicológica, a pesquisa e etc.
A avaliação neuropsicológica pode ser utilizada, tanto para a criança, adolescente, adulto ou idoso com os seguintes objetivos:
#01 Auxílio diagnóstico: caracterização de um quadro específico (confirmação de diagnóstico; por exemplo: Demência de Alzheimer, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade);
#02 Diagnóstico Funcional ou disfuncional: compreender o impacto dos transtornos mentais, doenças orgânicas e/ou traços psicológicos sobre as funções psicológicas e o comportamento do paciente;
#03 Prognóstico: após procedimentos médicos, farmacológicos ou cirúrgicos busca-se avaliar a presença de déficits e funções preservadas como forma de acompanhar a evolução do quadro;
#04 Planejamento e tratamento: estabelecimento dos critérios de medida de efetividade de programas de intervenções de reabilitação neuropsicológica, treino e estimulação cognitiva;
#05 Para fins Jurídicos: inserção da avaliação neuropsicológica como um recurso da perícia psicológica para questões penais, cíveis, trabalhistas para avaliação da extensão de danos cognitivos e comportamentais.
Por isso a avaliação neuropsicológica não deve ser compreendida como um processo classificatório, mas sim como um processo compreensivo do sujeito na qual se busca a identificação tanto dos déficits ou disfunções quanto daquilo que está preservado com o objetivo de auxiliar na manutenção da qualidade de vida do paciente.
Com isso, a neuropsicologia é um campo de atuação profissional que apresenta recursos e ferramentas para investigar e propor intervenções das funções e alterações cognitivas, emocionais e comportamentais e possíveis lesões ou disfunções cerebrais.
As lesões cerebrais, são entendidas como situações que envolvem ação direta no cérebro gerando danos em sua estrutura e funcionamento por uma lesão física que pode ser provocada por traumatismo cranioencefálico (TCE), acidente vascular cerebral (AVC), tumores cerebrais ou outras condições, por exemplo.
Já quando nos referimos ao termo “disfunções cerebrais”, entendemos que essas são alterações nas funções psicológicas como a atenção, memória, linguagem, habilidades visuais, julgamento, regulação emocional, habilidades motoras e tomada de decisão associados a quadros psicopatológicos como ansiedade, depressão, transtorno afetivo bipolar, dependência química, ou outras doenças.
É importante também considerar que situações de estresse e de sobrecarga também podem influenciar nas queixas de esquecimentos, dificuldades de concentração e dificuldades para planejar e executar uma atividade do dia a dia e com isso, a avaliação se torna um diferencial auxiliando no diagnóstico e, posteriormente, na intervenção mais adequada para cada caso, já que o (a) neuropsicólogo(a) também pode administrar testes sobre aspectos psicológicos como humor, regulação emocional, comportamento e personalidade.
A neuropsicologia é uma área ampla, que contempla a Neuropsicologia clínica, Avaliação Neuropsicológica, a pesquisa e etc.
A avaliação neuropsicológica pode ser utilizada, tanto para a criança, adolescente, adulto ou idoso com os seguintes objetivos:
#01 Auxílio diagnóstico: caracterização de um quadro específico (confirmação de diagnóstico; por exemplo: Demência de Alzheimer, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade);
#02 Diagnóstico Funcional ou disfuncional: compreender o impacto dos transtornos mentais, doenças orgânicas e/ou traços psicológicos sobre as funções psicológicas e o comportamento do paciente;
#03 Prognóstico: após procedimentos médicos, farmacológicos ou cirúrgicos busca-se avaliar a presença de déficits e funções preservadas como forma de acompanhar a evolução do quadro;
#04 Planejamento e tratamento: estabelecimento dos critérios de medida de efetividade de programas de intervenções de reabilitação neuropsicológica, treino e estimulação cognitiva;
#05 Para fins Jurídicos: inserção da avaliação neuropsicológica como um recurso da perícia psicológica para questões penais, cíveis, trabalhistas para avaliação da extensão de danos cognitivos e comportamentais.
Por isso a avaliação neuropsicológica não deve ser compreendida como um processo classificatório, mas sim como um processo compreensivo do sujeito na qual se busca a identificação tanto dos déficits ou disfunções quanto daquilo que está preservado com o objetivo de auxiliar na manutenção da qualidade de vida do paciente.
Veja também:
© 2022 Jessica Porto